quinta-feira, 18 de abril de 2013

I CAMPEONATO IBÉRICO DE ORIENTAÇÃO DE PRECISÃO 2013: LUÍS LEITE E JÚLIO GUERRA OS PRIMEIROS VENCEDORES

 
 
Estão encontrados os primeiros Campeões Ibéricos de Orientação de Precisão. Numa prova rijamente disputada, Luis Leite e Júlio Guerra levaram de vencida a concorrência, gravando a ouro o seu nome no Livro de Honra do certame.


A Orientação de Precisão assumiu o papel de protagonista do primeiro dia do Campeonato Ibérico. Na margem norte da Barragem do Vale do Rossim, cinquenta atletas portugueses e espanhóis bateram-se pelos primeiros títulos ibéricos, aceitando o desafio de 16 pontos e o «bónus» de mais dois pontos cronometrados, ao longo dum percurso com a extensão de 1.300 metros. Organizada pelo Clube Português de Orientação e Corrida e pela Câmara Municipal de Gouveia, a prova decorreu em zona de floresta de enorme beleza, com o espelho de água da barragem em pano de fundo e num mapa de grande qualidade assinado por Tiago Aires e Raquel Costa e com adequação para o formato de Orientação de Precisão de Raquel Costa.

Tal como era de esperar, a luta pela vitória na Classe Aberta foi extraordinariamente renhida, com três atletas a concluirem no primeiro lugar com um total de dezasseis pontos. Valeu neste caso o desempate por tempos nos pontos cronometrados, cabendo a vitória a Luís Leite (GD4C), seguido de Nuno Pedro (CAOS) e de Nuno Rebelo (Ori-Estarreja). Na Classe Paralímpica a luta não foi menor e os três lugares cimeiros foram ocupados por Júlio Guerra, o mais certeiro com treze pontos, seguido de Ricardo Pinto e de Diana Coelho, com menos um e dois pontos que o vencedor, respetivamente, todos eles em representação do DAHP - Núcleo de Desporto Aaptado do Hospital da Prelada.



Saudações orientistas.

JOAQUIM MARGARIDO

NAOM 2013 NISA com atletas de renome



Faltam pouco mais de quinze dias para a abertura da nova temporada de Orientação Pedestre e Nisa prepara-se para ser o palco das primeiras grandes emoções de 2013. É o regresso do Norte Alentejano O’ Meeting aos terrenos de boa memória que o viram nascer há seis anos atrás.
Um pouco mais tarde que o habitual, a Taça de Portugal de Orientação Pedestre conhece em Nisa, no primeiro fim de semana de Fevereiro, as duas primeiras etapas. Com um popular Sprint Noturno de permeio, o programa do NAOM 2013 será constituído por duas provas de Distância Média, a última das quais igualmente pontuável para o ranking mundial da modalidade. Refira-se ainda que o evento abre um ciclo de provas internacionais no nosso país e que se estende, nas duas semanas seguintes, aos concelhos de Idanha-a-Nova e de Pombal, prometendo transformar Portugal, uma vez mais, na “Meca” da Orientação mundial.

 
Dmitriy Tsvetkov é cabeça de cartaz


Com presença confirmada, o russo Dmitriy Tsvetkov é, até ao momento, a grande figura deste Norte Alentejano O’ Meeting 2013, ele que é o melhor atleta russo da atualidade e ocupa a 6ª posição do ranking mundial. Dois lugares abaixo no ranking temos o vice-campeão do mundo de Distância Média em título, Valentin Novikov, que já confirmou igualmente a sua presença em Nisa, regressando assim a Portugal e ao Norte Alentejo, depois de ter participado na quarta edição do NAOM (Crato, 2010). Mas estes serão apenas dois dos quase mil participantes que marcarão presença em Nisa para um fim de semana a prometer muita e boa Orientação.
Para os mais curiosos, refira-se que o facto de agrupar os melhores do mundo não retira ao evento esse caráter “generalista” e que permite a pessoas de qualquer idade ou condição física pisar, ao mesmo tempo, os mesmos palcos que os grandes nomes da Orientação. Já alguma vez se tinha imaginado a entrar em campo ao lado dum Cristiano Ronaldo? A organização tem preparados percursos para todos os níveis de dificuldade e ainda coloca à disposição dos estreantes um grupo de monitores que seguramente lhes irão mostrar todo o fascínio que um percurso de Orientação encerra.

XXI CAMPEONATO IBÉRICO DE ORIENTAÇÃO PEDESTRE 2013: TIAGO GINGÃO LEAL E ANNA SERRALONGA VENCEM ETAPA PORTUGUESA

 


Beleza dureza! Foi assim no derradeiro dia do XXI Campeonato Ibérico de Orientação Pedestre 2013, com uma prova de Distância (Ultra) Longa a pôr à prova as qualidades técnicas, mas sobretudo a resistência física dos participantes. Diogo Miguel e Anna Serralonga levaram de vencida a etapa, Tiago Gingão Leal e Anna Serralonga triunfaram no conjunto das três etapas, sagrando-se os grandes vencedores deste III Meeting de Orientação de Gouveia.


Após a dupla etapa de ontem, a Orientação voltou a assentar arraiais junto às margens da Barragem do Vale do Rossim para a derradeira jornada da primeira mão do XXI Campeonato Ibérico de Orientação Pedestre 2013. Ainda e sempre céu azul e paisagens deslumbrantes, com o desafio dos pontos espalhados pela floresta a prometer uma jornada que irá permanecer viva na memória de muitos por um largo período de tempo. Na verdade, com os rigores do Inverno a prolongarem-se pela Primavera e a condicionar o trabalho prévio de verificação dos percursos, aquilo que deveria ser uma prova de Distância Longa acabaria por se converter numa Ultra-Longa, como um dos «speakers» de serviço, Tiago Aires, não se cansou de referir. Ultra-Longa que teve o seu reflexo no tempo dos atletas, a ultrapassarem em muitos escalões as duas e mesmo as três horas de prova.

No escalão Homens Elite, a vitória sorriu a Diogo Miguel (Ori-Estarreja) com um registo de 2:04:41, confirmando a apetência do atleta pelas longas distâncias. Depois de ter dominado as provas no primeiro dia, Tiago Gingão Leal (GafanhOri) vendeu cara a derrota no dia de hoje, concluindo na segunda posição com o tempo de 2:06:46. Com mais 4:21 que o vencedor, Pedro Nogueira (ADFA) foi o terceiro classificado. Benet Totusaus (Badalona-O) foi hoje o melhor atleta espanhol, a vinte e seis (!) minutos exatos de Diogo Miguel. Em Damas Elite, a espanhola Anna Serralonga (Grions-Girona) deixou bem vincado que «não há duas sem três», arrecadando o seu terceiro triunfo em outras tantas provas, desta feita com o tempo de 1:52:21. Com uma prova igualmente de grande nível, Alicia Cobo (Navaleno) foi a segunda classificada, gastando mais 3:13 que a sua compatriota. A mais de meia hora da vencedora, com 2:23:50, Magalie Mendes (COC) foi a melhor portuguesa, na terceira posição.

No cômputo geral dos dois dias de prova, o III Meeting de Orientação de Gouveia / XXI Campeonato Ibérico de Orientação Pedestre 2013 (1ª etapa) teve em Tiago Gingão Leal e Anna Serralonga os dignos vencedores. Diogo Miguel e Tiago Romão (ADFA) secundaram Tiago Gingão Leal, enquanto do lado feminino, Magalie Mendes e Alicia Cobo ocuparam por esta ordem os lugares imediatos do pódio.


«Tivemos terrenos muito bonitos»

Instada a comentar os dois dias do Campeonato Ibérico de Gouveia, Anna Serralonga mostrava-se contente com a vitória mas particularmente agradada com os terrenos: «Tivemos terrenos muito bonitos, muito técnicos e que foram ao encontro do esperado. Afinal foi por isso que vim a Gouveia, uma vez que me disseram que estes eram terrenos muito especiais.» Confessando ter gostado sobretudo da prova de Distância Média - «aquela que é mais exigente tecnicamente e que encerra sempre grandes desafios» - a atleta revela que também achou muito interessante o Sprint, «muito divertido pelo emaranhado de ruas» e a Distância Longa de hoje, que «apesar de não estar à espera duma prova tão dura, foi um bom treino».

Também Tiago Gingão Leal nos deixou as suas impressões: «Depois das más prestações do último fim de semana confesso que não estava mesmo nada à espera. No entanto sentia-me bem fisicamente, as provas tiveram um elevado nível técnico em termos dos mapas e consegui fazer boas provas». Relativamente à prova de hoje, Tiago Leal mostrou-se igualmente surpreendido com o seu resultado: «Desmotivei muito durante a prova por ser muito lenta e não estar habituado a este tipo de terrenos, mas quando passei no ponto de espectadores e percebi que o desempenho estava a ser bastante positivo, tentei puxar um bocadinho mais na parte final, Estou realmente muito contente.»



Saudações orientistas.

JOAQUIM MARGARIDO

XXI CAMPEONATO IBÉRICO DE ORIENTAÇÃO PEDESTRE 2013

Timoneiro da grande equipa que levou por diante a primeira mão do XXI Campeonato Ibérico de Orientação Pedestre, Luís Santos traça no final do evento o seu próprio balanço. Palavras sentidas de quem ama a Orientação como poucos!


Depois de tanto trabalho, tanta ansiedade e tanta emoção, o que sente o Diretor do XXI Campeonato Ibérico de Orientação Pedestre agora que tudo chegou ao fim?

Luís Santos (L. S.) - Sinto-me muito contente. Sei que a prova não foi perfeita, tivemos alguns problemas relacionados sobretudo com a incapacidade de testar os percursos e fazer um trabalho prévio mais seguro, o que nos deixou “na corda bamba” em relação a algumas questões, nomeadamente a questão dos tempos na Distância Longa. Apesar disso, o balanço foi bastante positivo, oferecemos áreas magníficas para a prática da Orientação e o tempo também ajudou. Mas sinto-me contente também pelo grupo, pelo meu Clube. Agradar a todos os participantes é sempre uma missão importante, mas a missão mais importante era usar este evento e tudo o que fizemos no sentido de unir o grupo. E isso foi inteiramente conseguido.

Se lhe pedir para eleger o momento mais intenso deste Ibérico, desde a sua implementação até ao “lavar dos cestos”, sobre qual recai a sua escolha?

L. S. - Pode parecer muito estranho aquilo que vou dizer, mas o momento mais intenso que me ocorre foi quando comecei a subir a serra no sábado, às 7 da manhã e vi que o céu estava azul. As pessoas podem não compreender isto, mas a importância das condições climatéricas aqui é enorme. Na fase de preparação deparámo-nos com situações tão adversas que posso bem afirmar que com o frio e a neve que estavam era impossível realizarmos o evento. Mas depois dum Inverno tão rigoroso e prolongado, fomos presenteados com dois magníficos dias e isso é algo que não vou esquecer depressa.

Em relação ao evento, ao índice de participações e aos apoios que receberam, qual a sua impressão global?

L. S. - Em termos de participação, não estamos propriamente numa época de “vacas gordas”, senão poderíamos apontar para mil atletas. O nosso ponto de partida foi o Ibérico do ano passado, onde estiveram 480 participantes. Mas sendo a primeira etapa, sendo próximo de Espanha e tendo o atrativo de ser a Serra da Estrela, ambicionávamos um bocadinho mais e isso foi inteiramente conseguido. Quanto aos apoios, gostaria de mencionar a parte da Comunicação que fez com que atingíssemos índices de exposição mediática ímpares, mesmo se comparando com outros eventos até de maior nomeada. Graças aos apoios do Orievents e do Orientovar foi possível aparecermos na generalidade dos mídia nacionais, nos grandes desportivos, nos semanários, em todo o lado. O meu desejo maior é que consigamos superar estes índices no próximo Portugal O' Meeting. Em relação aos apoios locais, tendo a distância como grande inimiga, quer o EcoResort e a Trilhos & Lagoas, quer a Câmara Municipal de Gouveia, quer até outras entidades como os Bombeiros ou a GNR de Montanha, todos foram fantásticos. Sem esses apoios não teríamos conseguido fazer metade do que fizemos.

Em que medida é que o evento pode trazer algum retorno para os agentes locais?

L. S. - Não tenho dúvidas que muitas das pessoas que aqui estiveram vão querer voltar. Além disso, nós quisemos ir além do próprio evento e uma das coisas que fizemos foi a colocação de estacas de madeira para percursos permanentes. Ou seja, vamos deixar o legado dos mapas, sim, mas com pontos já marcados e distribuídos por toda a floresta. Isto permitirá a realização de estágios, ações de formação, atividades comerciais, de puro lazer, enfim, dá para muita coisa. Sabemos o que acontece com tantos eventos, fazem-se centenas de quilómetros e depois tudo acaba na altura de irmos embora. Nós não queremos isso, queremos que os agentes locais tenham meios para usar a Orientação e através da Orientação dar a conhecer a beleza do seu território, algo que nós já bem sabemos.

O Portugal O' Meeting será o próximo grande passo (!)

L. S. - Eu não diria que é o próximo, mas sim o passo que está já a decorrer. O Portugal O' Meeting já começou a sua preparação há cerca de um ano e neste momento o trabalho técnico está a ser desenvolvido. Vamos dar o melhor que temos, sabendo que em Gouveia o melhor que temos é muito. Queremos que quem nos visite desfrute destas condições e possa ter um fim de semana fantástico.


Saudações orientistas.

JOAQUIM MARGARIDO

MUNDIAIS DE DESPORTO ESCOLAR 2013: OURO PARA ANTÓNIO FERREIRA

 

António Ferreira acaba de sagrar-se Campeão do Mundo de Orientação de Desporto Escolar, ao vencer a etapa de Distância Média disputada hoje em Vila Real de Santo António. Uma vitória suada e sofrida mas mais que merecida, a fazer dele o segundo ouro da Orientação portuguesa em dez presenças ininterruptas nos Mundiais.


Quando me perguntam há quanto tempo faço Orientação, respondo sempre que não me lembro ou que praticamente fiz Orientação na minha vida toda.” Foi assim que António Ferreira, 14 anos, morador na Nazaré e aluno da EB 2,3 de Pataias, começou por traçar o seu perfil para os “Verdes Anos” [AQUI http://orientovar.blogspot.pt/2012/03/os-verdes-anos-antonio-ferreira.html], rúbrica que o Orientovar lançou em Maio de 2008 e tão persistentemente tem acarinhado. Aí se pode perceber um pouco da faceta deste jovem que gostava de ir às provas de Orientação “para jogar à bola”, que encontrou motivação para continuar no facto de ter andado quase uma hora perdido em Idanha-a-Nova e que tinha como grande rival Daniel Catarino. Curioso é o final desse texto premonitório: “Agora que comecei a treinar com regularidade, quero atingir os meus objetivos na seleção e, no futuro, vir a ser um grande orientista ou, quem sabe, estar entre os melhores do mundo.”

Pois é. Cinco anos depois de termos visto pela primeira vez a bandeira portuguesa hasteada no mastro mais alto dum Campeonato do Mundo de Orientação de Desporto Escolar, com Vera Alvarez a levantar o “V” da vitória no dia 25 de Abril de 2008, em Edimburgo, António Ferreira não fez por menos e trouxe a nota de maior emoção ao primeiro dia dos Mundiais, que decorrem este ano no Algarve.


Concretizei o meu sonho”

O Orientovar falou com o atleta ainda “a quente” e conseguiu sentir a emoção desprender-se das suas palavras: “Sinto-me feliz e posso dizer que concretizei o meu sonho. Este resultado foi o ver que todo o trabalho e sacrifício durante o treino não foi em vão”, começou por dizer. Falando dos momentos que antecederam a prova, António revela que “estava muito nervoso ontem à noite, mas consegui dormir bem. Hoje voltei a acordar nervoso, tomei um banho, descontraí, mas depois fiquei nervoso até ao momento em que peguei no mapa. A partir daí passou-me o nervosismo todo e senti-me bem durante a prova.” Referindo-se à prova em si, o atleta considera que “tinha alguns pontos mais técnicos mas era essencialmente muito rápida. Entrei mal no mapa e perdi cerca de 45 segundos logo para o primeiro ponto, talvez por ser uma zona não muito rica em elementos. Fui no sentido certo mas acabei por bater numa clareira ao lado, contornei-a e dei com o ponto. A partir daí e até ao 14º ponto fiz uma prova limpa, no ponto 14 perdi mais 20 segundos e até ao final fiz de novo uma prova limpa.”

A parte final foi marcada pela emoção: “Consegui passar já no ponto de espectadores com o melhor tempo e isso deu-me uma grande motivação para fazer um bom fim de prova. Depois foi aquela ansiedade toda à espera do resultado final.” E, claro, a explosão de alegria, confirmado que era ele o Campeão do Mundo: “Vieram todos abraçar-me, atiraram-me ao ar... Também recebi muitas mensagens de apoio e de parabéns.” Mas os Campeonatos não acabam aqui e na próxima sexta-feira há mais um título em disputa, desta feita na Distância Longa. Mais uma medalha de ouro? O atleta responde com cautela: “Não quero deslumbrar-me. Este título é importante em termos de motivação, mas cada prova é uma prova e eu estou preparado para ela. Por agora, não quero pensar em resultados.”


Com uma lágrima ao canto do olho”

Hélder Ferreira, treinador e pai do atleta, começou por abordar a questão da preparação: “Quando se prepara um atleta, o objetivo é ser Campeão do Mundo. É lógico que isto leva tempo e não é com um ano de experiência que se traça um objetivo destes. Mas estamos a falar de um jovem como o António, com quatro anos de experiência, cujos objetivos passam precisamente por aí, levando-o a trabalhar, a adquirir uma mentalidade ganhadora e a sonhar, o que é meio caminho andado para o sucesso.” Falando do “António-atleta-Campeão-do-Mundo”, Hélder Ferreira vê-o como “um indivíduo muito competitivo, muito empenhado naquilo em que se envolve. Sempre teve uma grande vontade de vencer e é também muito organizado nos treinos. Por outro lado, é muito empenhado na escola, é um bom aluno, com boas médias e quem tem sido quase sempre Quadro de Mérito.”

Olhando para a prestação dos portugueses neste primeiro dia, Hélder Ferreira começou por se referir a João Bernardino, também um pupilo seu e medalha de prata no dia de hoje: “É um dos jovens mais tranquilos que conheço e esta maneira de estar é muito importante num desporto como a Orientação. É um indivíduo que consegue manter-se calmo e em prova, na floresta, consegue manter este tipo de comportamento. Também não me espanta o segundo lugar dele porque, apesar de não ter nascido na Orientação, tem muitas horas passadas connosco na floresta. De resto, globalmente, estamos satisfeitos com as prestações dos nossos atletas. Apesar de alguns puderem não ter correspondido àquilo que deles esperaríamos, é normal porque para muitos esta é a sua primeira experiência internacional. Mas cinco diplomas e duas medalhas conquistadas têm de nos deixar naturalmente satisfeitos.” E a finalizar: “Sinto neste momento o que o treinador gosta de sentir: sucesso. Agarrarmos nestes jovens e dedicarmos o nosso tempo a eles quando o poderíamos dedicar a nós próprios nem sempre é fácil. Mas depois surge este momento de glória, que nos deixa felizes e com uma lágrima ao canto olho!”

[Foto gentilmente cedida por Hélder Ferreira]


Saudações orientistas.

JOAQUIM MARGARIDO